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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Falta de médicos em Colombo e em Curitiba

Pedimos socorro aos(às) médic@s cuban@s! Duas pessoas morreram no Pronto Atendimento do Osasco e começou a faltar médic@s também no Maracanã. O PA do Boa Vista ficou sobrecarregado, e ontem até o PA do Santa Cândida tava sem médicos. Precisamos que uma parte d@s médic@s cuban@s venham pra Zona Norte da  Grande Curitiba, por que @s brasileir@s não estão interessados nos salários públicos. 

Por essas e outras sou a favor da universalização do Ensino Superior, para o bem geral da população, mesmo que em  detrimento daqueles que estão preocupados com o risco da queda de seus próprios salários em decorrência do aumento da oferta de profissionais. O bem estar de toda a população está em jogo, e nosso adversário é o monopólio da máfia do diploma. Que em cada bairro de periferia tenhamos no mínimo uma universidade, tal qual é hoje com o Ensino Médio. E que a oferta de estudo online cresça cada vez mais. Aí então não estaremos mais à mercê de uma elite diplomada. #universalizaçãodoensinosuperiorjá!

Abaixo uma imagem que viralizou no face, apesar de eu não ter a intenção de generalizar o caráter dos profissionais de saúde, dada nossa situação(crítica) a crítica áspera vem a calhar e caberá em muitos:


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Abuso e mau uso de autoridade em Colombo

Aumentou o efetivo policial em Colombo/PR, com a criação do 22º Batalhão de Polícia Militar, e aumentaram os problemas causados por abuso e mau uso de autoridade. Muitas pessoas estão sendo agredidas e torturadas por policiais. Falo também de mau uso pois muitas das reclamações dos moradores advém de ações que em primeira análise são um direito do policial, como por exemplo abordagens excessivas e/ou inconvenientes pro cidadão.

Não estou dizendo que prefiro a ausência de efetivo, estou tão-somente publicizando a reclamação de muitos(MUITOS MESMO) cidadãos colombenses, principalmente da região do Osasco, pessoas que iam ou vinham do trabalho ou mesmo da escola são um exemplo recorrente. Muitos(MUITOS MESMO) dizem que estão mais inseguros agora do que quando havia menos polícia, e declaram ter mais medo de polícia do que de bandido. Infelizmente foram maus policiais da própria PM, ou melhor, das Forças Auxiliares do Brasil, que ao longo de suas histórias construiram esse estigma junto ao cidadão da periferia. Como diz uma música do Rappa, "de geração em geração todos no bairro já conhecem essa lição", referindo-se a abordagens criminosas, que perpetuam-se desde o início da invasão do Brasil pelos portugueses, passando pelo Brasil Colônia, pelo Império, pelo tempo da escravidão legalizada, pela República em todas as suas fases e chegando até hoje em pleno século XXI. #basta


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Abaixo segue relato que fiz no facebook de um abuso que sofri a algumas semanas(este caso específico não tem relação direta com o aumento do efetivo, mas o destino quis que acontecesse nessa época. Quem sou eu pra dizer que é por acaso?):

Dia 11/05/2013, por volta das 22:20, sofri abuso de autoridade de um policial que atua “fora de serviço” em um comércio próximo ao Trevo do Osasco, em Colombo/PR, os moradores daqui o conhecem(inclusive por outros casos de abuso, alguns fiquei sabendo só após denunciá-lo publicamente na comunidade), divulgarei o nome apenas para algumas pessoas e entidades para preservar-lhe do bullying, que não é meu objetivo com este relato. O fato: após um comentário nada ofensivo sobre a variedade de produtos comercializados, ele me mandou sair de seu estabelecimento, de forma estúpida o suficiente para que eu exigisse mais respeito, porém, devido ao fato dele fazer isso já com a mão na arma na cinta, saí sem questionar, ou seja, dei um boi pra não entrar numa briga. Não satisfeito com a desfeita, ele me perseguiu e me deu um tapa no rosto pelas costas, eu já com os pés na rua, além da calçada, a uns 3 metros do estabelecimento, covardia menor das 3 covardias em questão, as outras duas são o fato de ser policial e o fato de estar armado. Parei, olhei pra ele e permaneci de costas para que não houvesse dúvida de que não queria briga. Ele não continuou com a agressão. Denunciei-o nas ouvidorias geral e da polícia civil e militar e na Polícia Civil. Faço este relato pois observei movimentações suspeitas da polícia próximo a mim. Caso eu venha a desaparecer, ser assassinado ou preso “em flagrante”, que o fato acima mencionado seja levado em consideração pelos amigos, entidades, movimentos e mídia, e as devidas providências tomadas. Fiz meu papel cidadão ao denunciar o abuso de autoridade, e quanto maiores as covardias, intimidações e retaliações, que sejam na devida proporção maiores as revoltas, reações e atitudes cidadãs. Abraços apertados à tod@s.

Marcha da Maconha

Domingo(26/05/2013) rolou a Marcha da Maconha em Curitiba(nesse mesmo dia rolou também em Foz do Iguaçu, Blumenau, Fortaleza e São Gonçalo, no total esse ano são 40 cidades no Brasil). O ato reuniu aproximadamente 2000 mil pessoas do início ao fim, com aproximadamente 1000 pessoas saindo em passeata da Boca Maldita em direção à Praça de Skate do Gaúcho, finalizando o ato em frente ao Palácio Iguaçu.

Resumidamente, as principais reivindicações da Marcha da Maconha são a descriminalização do usuário e a regulamentação pelo Estado da produção e comércio da maconha. Atualmente, quem regula a produção e o comércio das drogas ilícitas é o crime organizado, e o Estado lava as mãos de sua responsabilidade. Lava as mãos no sangue do próprio povo, no sangue de policiais, no sangue de pessoas envolvidas com drogas e no sangue de inocentes(entenda-se aqui por inocente quem não é policial e não tem envolvimento com drogas, não estou com isso isentando ninguém de suas responsabilidades cidadãs perante as questões sobre política de drogas e/ou outras questões, quer seja por ação ou por omissão, nem tão pouco acusando ou condenando quem quer que seja).

Essa manifestação acontece mundialmente no mês de maio(salvo exceções), conhecida com o nome internacional Global Marijuana March. Ela começou em 1 de maio de 1999(sábado), com o nome Million Marijuana March, simultaneamente em 31 cidades do mundo, em 11 países diferentes: Estados Unidos, Holanda, Nova Zelândia, Escócia, África do Sul, Inglaterra, Austrália, Canadá, Noruega, República Tcheca e Israel(fonte: http://cannabis.wikia.com/wiki/Global_Marijuana_March_1999). Desde então, já foi realizada em 811 cidades de 72 países(fonte: http://cannabis.shoutwiki.com/wiki/Gmmcities). No Brasil, a primeira cidade a realizá-la foi o Rio de Janeiro, em 2002. Em Curitiba ela é realizada desde 2007, inclusive nos anos em que foi proibida, pois os manifestantes consideravam acertadamente as proibições inconstitucionais, o que foi comprovado pelas decisões unânimes do STF nos julgamentos da ADPF 187 e da ADI 4274.

Para mais informações acesse marchadamaconhacuritiba.org e marchadamaconha.org.