Aumentou o efetivo
policial em Colombo/PR, com a criação do 22º Batalhão de Polícia Militar, e
aumentaram os problemas causados por abuso e mau uso de autoridade. Muitas
pessoas estão sendo agredidas e torturadas por policiais. Falo também de mau
uso pois muitas das reclamações dos moradores advém de ações que em primeira
análise são um direito do policial, como por exemplo abordagens excessivas e/ou
inconvenientes pro cidadão.
Não estou dizendo que prefiro a
ausência de efetivo, estou tão-somente publicizando a reclamação de
muitos(MUITOS MESMO) cidadãos colombenses, principalmente da região do Osasco,
pessoas que iam ou vinham do trabalho ou mesmo da escola são um exemplo
recorrente. Muitos(MUITOS MESMO) dizem que estão mais inseguros agora do que
quando havia menos polícia, e declaram ter mais medo de polícia do que de
bandido. Infelizmente foram maus policiais da própria PM, ou melhor, das Forças Auxiliares do
Brasil, que ao longo de suas histórias construiram esse estigma junto ao cidadão
da periferia. Como diz uma música do Rappa, "de geração em geração todos
no bairro já conhecem essa lição", referindo-se a abordagens criminosas,
que perpetuam-se desde o início da invasão do Brasil pelos portugueses,
passando pelo Brasil Colônia, pelo Império, pelo tempo da escravidão
legalizada, pela República em todas as suas fases e chegando até hoje em pleno
século XXI. #basta
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Abaixo segue relato que fiz no
facebook de um abuso que sofri a algumas semanas(este caso específico não tem
relação direta com o aumento do efetivo, mas o destino quis que acontecesse
nessa época. Quem sou eu pra dizer que é por acaso?):
Dia 11/05/2013, por volta das
22:20, sofri abuso de autoridade de um policial que atua “fora de serviço” em
um comércio próximo ao Trevo do Osasco, em Colombo/PR, os moradores daqui o
conhecem(inclusive por outros casos de abuso, alguns fiquei sabendo só após
denunciá-lo publicamente na comunidade), divulgarei o nome apenas para algumas
pessoas e entidades para preservar-lhe do bullying, que não é meu objetivo com
este relato. O fato: após um comentário nada ofensivo sobre a variedade de
produtos comercializados, ele me mandou sair de seu estabelecimento, de forma
estúpida o suficiente para que eu exigisse mais respeito, porém, devido ao fato
dele fazer isso já com a mão na arma na cinta, saí sem questionar, ou seja, dei
um boi pra não entrar numa briga. Não satisfeito com a desfeita, ele me
perseguiu e me deu um tapa no rosto pelas costas, eu já com os pés na rua, além
da calçada, a uns 3 metros do estabelecimento, covardia menor das 3 covardias
em questão, as outras duas são o fato de ser policial e o fato de estar armado.
Parei, olhei pra ele e permaneci de costas para que não houvesse dúvida de que
não queria briga. Ele não continuou com a agressão. Denunciei-o nas ouvidorias geral
e da polícia civil e militar e na Polícia Civil. Faço este relato pois observei
movimentações suspeitas da polícia próximo a mim. Caso eu venha a desaparecer,
ser assassinado ou preso “em flagrante”, que o fato acima mencionado seja
levado em consideração pelos amigos, entidades, movimentos e mídia, e as
devidas providências tomadas. Fiz meu papel cidadão ao denunciar o abuso de
autoridade, e quanto maiores as covardias, intimidações e retaliações, que
sejam na devida proporção maiores as revoltas, reações e atitudes cidadãs.
Abraços apertados à tod@s.
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