O que já fizemos e o que precisa ser
feito?
Em 2001, junto com alguns companheiros,
fundamos a posse DMR Hip-Hop(Defensores do Movimento de Rua Hip-Hop), um
coletivo que se propunha à agregar o Rap, o Break e o Graffiti em uma
organização popular. Cada vez mais manos colavam na banca e o DMR chegou a ter
dezenas de auto-proclamados integrantes, pois não fazíamos ficha de inscrição
e demonstrávamos satisfação quando alguém mandava uma arte com nossa
sigla, significava que aquela pessoa acreditou no projeto e se identificou
conosco. Rimamos, dançamos break, grafitamos, ouvimos muito Rap, mas o mais
importante, nos unimos. Um dos marcos do DMR foi um mutirão de
limpeza dos vestiários do Centro Social(Cancha do Osasco), algo que trouxe
usufruto para toda a comunidade. Nesta época também estudamos sobre este
movimento político, tornando-nos um diferencial ao simples ato de curtir o Rap
e um referencial de movimentar o Hip-Hop. Foi rimando, caminhando e cantando e
seguindo a canção que ganhei o apelido D2.
Após fundar a AMJO, nosso primeiro grande ato foi o RAPPAZ -
Encontro Metropolitano de Cultura de Rua Pela Paz, cuja 11ª edição realizamos em maio último, 8ª em Colombo. O RAPPAZ traz apresentações de cultura
de rua, como Rap e Graffiti, campeonatos de Break, Skate e Street Ball, bem
como ações culturais diversas, prevenção e conscientização. Em 2008 iniciamos o Projeto Ibejis, no qual o Hip-Hop também é praticado. O Ibejis é de certa maneira uma continuação ao trabalho iniciado no RAPPAZ.
O vereador deve defender o apoio municipal
ao Hip-Hop em todas as suas manifestações, aos projetos, grupos, iniciativas
individuais ou coletivas já existentes e também ao fomento de novas
iniciativas.
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