Ocupa Borel

Dia 5 de dezembro de 2012, quarta-feira, às 21h, moradores do Morro do Borel, Rio de Janeiro, realizaram o Ocupa Borel, que desafiou o toque de recolher da UPP, imposto por bandidos policiais. Isso mesmo, toque de recolher da UPP - Unidade de Polícia Pacificadora - ,uma unidade policial impondo aos moradores restrições de liberdade ilegais, tal como algumas facções de comércio de drogas, ou pior, pois não é em todos os morros dominados por traficantes que se impõe toque de recolher, além da proibição de bailes funk, manifestação cultural popular tradicional do Rio de Janeiro. O Ocupa Borel também realizou um baile funk nas barbas da UPP, em um ato de legítima desobediência à ordem de bandidos policiais que proíbem os bailes. Algumas UPPs são mais bandidas e danosas ao povo do que os comandos de comércio de drogas. #reagepovo

Fonte:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=115741905239417&id=175370289274473&notif_t=like

Mais infos:
http://www.correspondentesdapaz.com.br/201212/05349-ocupa-borel

Ato Contra a Violência Policial em Curitiba

Salve Geral, convido a todos para este ato cívico em defesa dos Direitos Humanos, um ato necessário para a defesa da população, em especial da população periférica:

Dia: Sábado, 15 de dezembro de 2012
Horário: 12h
Local: Pça Santos Andrade

Evento no face: https://www.facebook.com/events/288080247979786/

Fotos do ato em defesa dos Guarani-Kaiowá

Seguem algumas fotos do Ato Pela Garantia das Terras dos Índios Guarani-Kaiowá(Créditos: Diego Castelo e Luiz Felipe Bergmann - mais fotos: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.4922564704005.2205286.1294963550&type=3 e http://www.facebook.com/media/set/?set=a.4499463317524.2180169.1018625837&type=3)

Ato pela Garantia das Terras dos Índios Guarani-Kaiowá

Nesta sexta ocorrerá manifestações em várias cidades do Brasil e também no exterior pela demarcação das terras indígenas da tribo Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e em defesa de suas vidas, pois estão sendo assassinados e violentados das mais diversas maneiras, além de cometerem suicídio. Até a alguns dias atrás, vigorava um mandato de reintegração de posse em favor do fazendeiro proprietário das terras onde eles estão acampados, porém após o início das mobilizações, principalmente através do face, a justiça se sentiu pressionada pela opinião pública e suspendeu o mandato.

Em carta aberta declararam que preferiam morrer a deixar a terra de seus ancestrais, e realmente o fariam, não fossem nossas mobilizações. Mas não é o suficiente. O genocídio da tribo continuará se não tiverem as garantias necessárias de sobrevivência digna, e os atos Brasil afora terão o poder de fazer a diferença neste processo.

Ato pela Garantia das Terras dos Índios Guarani-Kaiowá(em Curitiba):

Dia: 9 de novembro, sexta-feira

Horário: Concentração a partir das 17h

Local: Boca Maldita

Evento no face: http://www.facebook.com/events/394547940613363/

Blog da AMJO e Jornal do Osasco

No lançamento do Blog da AMJO, temos a honra de divulgar outro lançamento, o do Jornal do Osasco, o informativo da AMJO. Este informativo traz notícias que a grande mídia faz questão de esconder. Ele é mídia popular, a nossa mídia. Ele representa a conquista do direito à comunicação e à imprensa por parte do povo oprimido. Ele é o resultado da construção de um meio de comunicação popular, onde as notícias são dadas com o ponto de vista da comunidade, e não com o dos jornais burgueses. Ele é o Jornal do Osasco.

Comentários, críticas e sugestões são bem-vindos! Boa leitura!

Links para download da 1ª edição:

Versão digital:

Media Fire: http://www.mediafire.com/view/?ziiovm3k3bhb7bi
Deposit Files: http://depositfiles.com/files/q56t49vdn

Impressão colorido:

Media Fire: http://www.mediafire.com/view/?qquzf529y75bckb
Deposit Files: http://depositfiles.com/files/2lfcyihya

Impressão preto e branco:

Media Fire: http://www.mediafire.com/view/?2w9eyiapfnh2yrj
Deposit Files: http://depositfiles.com/files/u5w34y016

Reblogado de:  Blog da AMJO: Jornal do Osasco

Começou!

Obrigado a todos que votaram no 50000(134), no 50(37) e a todos que queriam votar nesses números mas por tal ou qual razão não puderam!

Somos vitoriosos, tivemos apenas um mês de campanha a pé ou de bike entrecortado de burocracias e detalhes extra campanha, só com santinho, eu exercendo os papéis de candidato, presidente do partido, coordenador de campanha, secretário de comitê, panfleteiro, encarregado da campanha digital, etc, tudo isso após o partido registrar a comissão provisória municipal no dia 20 de junho(record!), até antigos da política duvidavam que poderíamos concorrer, fui impugnado, recorri e fui deferido, quando todos estavam com tudo pronto e começando a campanha, nós começamos a arrumar os primeiros passos nas burocracias, não tivemos absolutamente nenhuma arrecadação financeira, o santinho só saiu no início de setembro, trabalhei em obra até o final de agosto me equilibrando com os preparativos da campanha, só fizemos a região do Osasco e bem pouco fora, só mesmo no Bicicletaço Hasta la Victoria saímos um pouco mais, várias ruas do Osasco não passamos, fui preso sob acusação falsa de boca de urna ficando fora das 11h às 14h do local de votação e muitíssimos amigos(muitíssimos mesmo, tipo 90% dos) nem sabem que fui candidato, muitos ficaram sabendo hoje, alguns depois de votar. Considerando tudo isso digo com total convicção: nossa votação foi estrondosa e sinaliza um potencial que faz tremer as bases do sistema!

Obrigado a todos que nos apoiaram com o voto, com a militância, com apoio moral e com positive vibrations, continuaremos na luta hasta la victoria, gratos pelas vitórias alcançadas nesta campanha, saímos dela realmente vitoriosos. A luta continua, política se faz no dia a dia e não só em época de eleição. Conto com vocês, agora está provado mais do que nunca que posso faze-lo! Abraços socialistas libertários!

*Post original: http://www.facebook.com/eltonlucasdognini/posts/471555716217504

Obrigado Colombo!

Após toda esta caminhada, toda esta campanha, temos ainda mais fortes nossos ideais, nosso amor pelo trabalho social, nossas amizades, nossa força de vontade. Saímos vitoriosos desta campanha, independente do número de votos. Cada voto é importante não tão-somente pelo poder de decisão do pleito, mas também pelas causas dele, oriundas na maioria das vezes de interação(ões) direta(s), e nestas interações emergem do cidadão eleitor o senso crítico, a empatia, o entendimento, a rebeldia, a revolta, a amizade e tantos outros pensamentos e sentimentos expressos em palavras e gestos que revelam a consciência política de um povo, sempre pronta pra despertar. Um salve pra Colombo, obrigado por esta caminhada contigo e em ti. Hasta la Victoria!

Regularização de áreas de ocupação

Várias vezes nos foi solicitado fazer declaração de que tal ou qual pessoa morava no Osasco, que era cadastrado ou militante na AMJO(para fins de instalação de água, luz, regularização de documentação, etc), sempre atendemos prontamente a solicitação. Fazemos isso baseado nos nossos direitos constitucionais, a saber: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Capítulo II - Dos Direitos Sociais, Art. 6°: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(Grifo nosso)


Também lutamos pela revitalização do Rio Osasco e afluentes, o que significa que todas as pessoas que moram em ocupações nas suas margens nos bairros/vilas do Osasco, Vila Nova, Moinho Velho, Esmeralda, Arapongas, etc, devem ser realojadas, com a devida infraestrutura e indenização se for o caso, a exemplo do que está sendo feito no Olaria, nas margens do Rio Atuba, pelo Governo Federal. Propomos estender esse trabalho a todos os rios, córregos e nascentes de Colombo. Mas isso não basta. É necessário também que a prefeitura fiscalize constantemente suas margens, e ao início de ocupação, rapidamente realojar convenientemente os moradores(ou indicar realojamento conveniente), evitando assim os inconvenientes decorrentes de mudança após habituação ao local, principalmente quando já no usucapião. Dentro desse contexto faz-se necessária uma comunicação eficiente entre prefeitura e movimentos por moradia, da qual o vereador pode tomar parte enquanto mediador e também como proponente e fiscalizador das ações da prefeitura.

Em relação às demais áreas de ocupação já existentes, realizada as devidas análises socioambientais, propomos sua regularização, urbanização e implementação de toda infraestrutura necessária ao bem estar das pessoas, com um cronograma bem definido e realista. As pessoas precisam saber quando as obras serão concluídas, e não enganadas com um prazo impraticável. Proporemos estas medidas também à futuras ocupações, com os compromissos de zelo socioambiental, respeito e diálogo com os movimentos por moradia e associações de moradores.

3ª Marcha Pela Integração

Manifestação de reivindicação da integração dos ônibus de Colombo com Curitiba, contra a tarifa, por madrugueiros, por mais ônibus nas linhas, pela unificação do cartão-transporte e por passagem a R$1,00 aos domingos. Vamos deixar claro aos candidatos nestas eleições que queremos a integração e demais melhorias e que estamos dispostos a lutar por elas! Nós não esquecemos, estamos sendo roubados todos os dias, enquanto a plataforma de ligeirinho apodrece no terminal! Venha protestar, juntos somos mais fortes!

http://www.facebook.com/events/150527905091067/

Direito de ir e vir e mobilidade urbana

Em relação ao direito de ir e vir e à mobilidade urbana, travamos por exemplo a luta pela integração dos ônibus de Colombo com Curitiba e demais reivindicações relacionadas ao transporte coletivo, fizemos reivindicações e um abaixo-assinado para que tenhamos garantido o acesso ao Ginásio Poliesportivo do Osasco, bem como à travessia de pedestres lateral ao ginásio, que ficava no meio do quarteirão, ligava naturalmente duas ruas descontinuadas e era utilizada por pedestres, ciclistas, skatistas, etc, encurtando a distância entre as ruas em aproximadamente 400 metros. Ela foi fechada pela administração do ginásio, subordinada à prefeitura, e desde então pleiteamos sua reabertura. É um desrespeito ao cidadão, a administração J. Camargo não se preocupa com as pessoas que perdem tempo e o direito à escolha do melhor caminho. Essa administração está marcada pelos altos paredões, barreiras, grades, cadeados e rios canalizados. É a gestão do cerceamento à liberdade e à vida.

A questão desta travessia está relacionada também ao abaixo-assinado sobre o Rio Osasco, pois um de seus afluentes está canalizado bem próximo à ela, por conseguinte, quando as reivindicações de ambos os abaixo-assinados forem atendidas, a travessia será marginal ao córrego.

Em outras de nossas propostas e lutas também está presente a preocupação com o direito de ir e vir e com a mobilidade urbana, como por exemplo a proposta das ciclovias ligando os parques e a própria existência destes, pois as áreas de parque servem como travessia entre suas entradas, e em especial o Parque Rio Osasco, que criará uma grande rede de travessia de pedestres e transeuntes em locais dos quais muitos estão hoje sob propriedade privada.

Estou à anos lutando comprometido com a realização destes projetos, e na vereança poderemos realizá-los. Cabe ao vereador propor na Câmara o atendimento das reivindicações da comunidade em relação ao Ginásio Poliesportivo do Osasco, bem como em outras tantas situações semelhantes, onde quarteirões gigantescos são fechados sem deixar ao menos uma passagem aos transeuntes. Cabe à ele também propor a criação dos parques, ciclovias, acessibilidade a portadores de necessidades especiais e as nossas demais propostas que beneficiarão o livre fluxo das pessoas.

Liberdade de consciência e de crença, autonomia em relação ao próprio corpo e liberdade de expressão

Milito e colaboro com movimentos e organizações que defendem a liberdade de consciência e de crença, bem como a autonomia em relação ao próprio corpo e a liberdade de expressão. Já colaborei, por exemplo, com abaixo-assinados defendendo a liberdade e o respeito às práticas religiosas afro-brasileiras, movimentos pela liberdade religiosa e filosófica Rastafari, movimentos pela descriminalização e desmarginalização(a favor da inclusão social) principalmente da juventude pobre envolvida com drogas(esta questão é multidisciplinar, envolve acesso à saúde, liberdade de consciência, autonomia em relação ao próprio corpo,  inclusão social, constitucionalidade de leis, dentre outras) e movimentos a favor da liberdade de expressão como a Marcha da Liberdade.

O município têm o dever de defender e promover estes princípios e direitos constitucionais, sendo por conseguinte tarefa do Vereador fiscalizar as ações da Prefeitura para evitar ações equivocadas e/ou omissões, e, quando necessário, propor na Câmara ações municipais no sentido de defender os princípios e direitos supracitados.

Dignidade Humana e Direitos Humanos

Lamentavelmente, não foram somente ladrões que atacaram nossa comunidade, algumas vezes eram policiais, seguranças privados ou guardas municipais. E então, fiz a denúncia de agressão a quem quer que seja, sempre oriento os moradores a anotar ou decorar número de viatura ou no mínimo local e hora da abordagem, e a nos avisar o mais rápido possível quando ocorrerem abusos ou desrespeitos de qualquer espécie. Muitas pessoas temem represálias(não deveria ser o contrário?!), então faço a denúncia por elas, mantendo seu nome em sigilo, se assim preferirem. Com este procedimento, e com a colaboração de comandantes e policiais honrados, chegamos ao recorde de 2 anos sem violência policial no Osasco, algo raro ou talvez até mesmo inédito em um bairro de periferia de uma metrópole brasileira. Ao contrário do que possa parecer pela falta de registros, notícias e denúncias, o hábito do abuso de autoridade é muitíssimo frequente em algumas Forças Auxiliares, chegando mesmo a ser diário em algumas regiões em determinadas épocas, como já foi no Osasco em um período no início da década passada, antes de tomarmos a iniciativa de denunciar sistematicamente todo caso que nos fosse relatado.

O Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e outras várias declarações, convenções, pactos e protocolos internacionais relacionados aos direitos humanos e à dignidade humana, além de ter esta como princípio fundamental da república(Constituição, art. 1°, inc. III). Porém na prática do dia-a-dia da periferia e dos cativeiros estatais, também conhecidos como cadeias, presídios e afins(bem como em diversas situações de violência familiar, fome, falta d'água, violência contra a mulher, preconceitos de toda ordem, desemprego, etc), estes acordos e princípios nem sempre são postos em prática, restando às pessoas do bem uma das poucas alternativas aceitáveis nestes casos, que é a denúncia, como método primário de autodefesa preventiva e/ou punitiva(o correto é que sejam aplicadas as punições internas nas instituições supracitadas). Se a pessoa do bem nada faz a respeito, ela adquire culpa pelos futuros casos de abuso de autoridade por omissão.

A Guarda Municipal é subordinada à Prefeitura, portanto o Vereador pode interceder junto à esta através de sua atividade legislativa no sentido de trabalhar a conscientização dos guardas, e se preciso for, de cobrar punições. Ele também pode informar, orientar e ajudar as associações de moradores e demais entidades engajadas no bem estar social e nos direitos humanos a tomar as atitudes necessárias frente à todas as formas de desrespeito à dignidade humana e aos direitos humanos.

Garantia das Liberdades e Direitos Constitucionais

Abaixo seguem algumas lutas que já travamos em defesa das liberdades e direitos constitucionais, cláusulas pétreas da Constituição, que devem ser levadas adiante na Câmara Municipal:

Dignidade Humana e Direitos Humanos;

Liberdade de consciência e de crença, autonomia em relação ao próprio corpo e liberdade de expressão;

Direito de ir e vir e mobilidade urbana.

Em outras de nossas propostas também está presente o compromisso com a garantia das liberdades e direitos constitucionais, como por exemplo o direito a saúde, moradia, educação, livre associação e segurança.

Referências:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:
Título I - Dos Princípios Fundamentais, Art. I, inciso III - a dignidade da pessoa humana;

Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Art. 5°:

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

Segurança Comunitária

O que já fizemos e o que precisa ser feito?

No Osasco, assim como em outras comunidades, existe a tradição de uma rápida mobilização por parte de alguns voluntários quando alguém é roubado e nos avisa a tempo, tanto em assaltos como em furtos. Saímos a procura do "suspeito", a pé, de carro, de moto, à cavalo, de bicicleta, etc, e várias foram as vezes em que recuperamos algo ou pelo menos alcançamos algum culpado, chegando mesmo a criar a denominação "Liga da Justiça Osasco". A fama se espalhou e já ouvimos vários comentários acerca do receio que ladrões têm de roubar em nossa área.

Atualmente, a segurança está quase que totalmente dividida entre pública estatal e privada. A segurança pública não estatal, ou seja, segurança pública da sociedade civil organizada, do 3º setor, é rara. Os Consegs, importantes para a segurança comunitária, estão próximos disto, porém têm atribuições distintas(recentemente, junto com autoridades e militantes de outras comunidades, iniciamos os trabalhos de pré-fundação do conselho comunitário de segurança que abrangerá o sudoeste de Colombo). Porém existe em gérmen nas comunidades a organização da segurança comunitária, como é o caso da liga supracitada, que pode ser aperfeiçoada e institucionalizada, com a criação de legítimas Guardas Comunitárias.

O Vereador pode propor na Câmara o apoio municipal à estes grupos e militar na formação destas forças de segurança.

Incentivo às Associações de Moradores

O que já fizemos e o que precisa ser feito?

Durante o ano de 2002 travamos conhecimento da ausência de uma associação de moradores no Jardim Osasco e região, moradores mais antigos nos informaram que a antiga associação estava inativa e com pendências fiscais. Iniciamos as movimentações para fundar uma nova associação, porém em 2003 prestei o serviço militar, então realizamos as correrias de pré fundação no início de 2004 e fundamos a AMJO - Associação de Moradores do Jardim Osasco e Região, dia 20 de junho de 2004. 

Sou associado fundador e atual presidente da AMJO, desde sua fundação temos realizado as mais diversas atividades em prol da comunidade, reivindicações junto aos poderes públicos, o RAPPAZ, a Marcha Pela Integração, o Projeto Ibejis, plantação de árvores, mutirões de limpeza em áreas de floresta, limpeza de rios, córregos, nascentes e matas ciliares, prática da tradição da distribuição de doces para as crianças no dia de Cosme e Damião e no Dia das Crianças, etc.

O vereador deve promover o apoio municipal às associações de moradores, de forma que a prefeitura elabore um cronograma de entrega de sedes próprias e apoie os projetos desenvolvidos por elas. Os presidentes das associações de moradores realizam um trabalho de vereador voluntário, de assistente social voluntário, e outros tantos voluntarismos. O vereador deve lutar para que a prefeitura garanta que eles tenham condições de geração de renda nas próprias comunidades, criando as condições necessárias para esta dupla jornada diária de corrida pelo sustento e pela comunidade. Precisamos valorizar as associações de moradores para que elas funcionem da melhor maneira possível, elas são a manifestação organizada da democracia direta e do socialismo comunitário, são a organização mais próxima da realidade dos cidadãos de suas respectivas regiões, são o ponto de aglutinação e convergência dos moradores independente de religião, partido, time de futebol, sexo, etnia, idade, etc, enfim, o que mais pode se aproximar daquilo que nossos ancestrais tinham, que em uma definição tupi, com traduções para as mais diversas línguas, é chamado de Maloka.

Incentivo ao Movimento Hip-Hop

O que já fizemos e o que precisa ser feito?

Em 2001, junto com alguns companheiros, fundamos a posse DMR Hip-Hop(Defensores do Movimento de Rua Hip-Hop), um coletivo que se propunha à agregar o Rap, o Break e o Graffiti em uma organização popular. Cada vez mais manos colavam na banca e o DMR chegou a ter dezenas de auto-proclamados integrantes, pois não fazíamos ficha de inscrição e demonstrávamos satisfação quando alguém mandava uma arte com nossa sigla, significava que aquela pessoa acreditou no projeto e se identificou conosco. Rimamos, dançamos break, grafitamos, ouvimos muito Rap, mas o mais importante, nos unimos. Um dos marcos do DMR foi um mutirão de limpeza dos vestiários do Centro Social(Cancha do Osasco), algo que trouxe usufruto para toda a comunidade. Nesta época também estudamos sobre este movimento político, tornando-nos um diferencial ao simples ato de curtir o Rap e um referencial de movimentar o Hip-Hop. Foi rimando, caminhando e cantando e seguindo a canção que ganhei o apelido D2.

Após fundar a AMJO, nosso primeiro grande ato foi o RAPPAZ - Encontro Metropolitano de Cultura de Rua Pela Paz, cuja 11ª edição realizamos em maio último, 8ª em Colombo. O RAPPAZ traz apresentações de cultura de rua, como Rap e Graffiti, campeonatos de Break, Skate e Street Ball, bem como ações culturais diversas, prevenção e conscientização. Em 2008 iniciamos o Projeto Ibejis, no qual o Hip-Hop também é praticado. O Ibejis é de certa maneira uma continuação ao trabalho iniciado no RAPPAZ.

O vereador deve defender o apoio municipal ao Hip-Hop em todas as suas manifestações, aos projetos, grupos, iniciativas individuais ou coletivas já existentes e também ao fomento de novas iniciativas.

Incentivo à projetos socioculturais

O que já fizemos e o que precisa ser feito?

Em 2008 iniciamos o Projeto Ibejis(aonde fiquei conhecido, principalmente entre as crianças, como "professor Che" - pronuncia-se Tchê), o qual ofereceu gratuitamente aos moradores aulas de Capoeira, Kung Fu, Xadrez, Danças de Salão e Break, dentre outras atividades, como Free Styles(repente do Rap), violão, skate, etc. O projeto estendeu-se de forma totalmente voluntária até 2010, e a partir de então reivindicamos apoio municipal para sua continuidade, mas a atual prefeitura não dá valor à cultura, à educação, ao esporte, ao lazer, enfim, à saúde e ao bem estar dos cidadãos que a mantém.

O Projeto Ibejis, além de projeto sociocultural, também promove lazer, práticas esportivas, formação profissional nas atividades já implementadas(que precisam ser amplificadas para os mais variados ofícios), e pleiteia a estrutura necessária para promover a inclusão digital e o ensino de idiomas.

O vereador deve defender o apoio municipal a iniciativas populares que se caracterizem como projetos socioculturais, esportivos, profissionalizantes, de inclusão digital, etc, resumindo, projetos de iniciativa popular que tragam algum benefício para a coletividade.

Limpeza e preservação de rios, córregos, nascentes e matas ciliares

Não é promessa, é luta!

Em 2004 iniciamos um trabalho de restauração da mata ciliar do Rio Osasco, e tudo o que fizemos foi destruído pela prefeitura com um crime ambiental chamado "canalização", que consiste na real em um sepultamento fluvial, e o dano seria ainda maior se não impedíssemos o prefeito de continuar com o assassinato do rio. Acionamos a Polícia Florestal que o notificou. A defesa do Rio Osasco é uma de nossas principais bandeiras. Conseguimos barrar o seu sepultamento em 2005 e no mesmo ano iniciamos um abaixo-assinado reivindicando uma série de medidas socioambientais em favor dele.

A prefeitura, empresários com interesses obscuros e egoístas, e muitos aproveitadores com interesses questionáveis, se aproveitam da falta de informação da população tentando convence-la de que a canalização é a melhor alternativa contra alagamentos. Mentira. A única solução humanamente aceitável é a revitalização do rio. Leitos altos e com mata ciliar impedem as enchentes. Tratamento de esgoto acaba com o mau cheiro, e no médio e longo prazo, a vida volta a aparecer no rio, inclusive peixes, e nós poderemos novamente nadar nele, ou no mínimo perder o medo de encostar em suas águas. Se o Rio Tietê pode, o Rio Osasco também pode.

Além de nossas atitudes pontuais de plantação e limpeza de mata ciliar, também limpamos algumas vezes o leito de um afluente do Rio Osasco, em uma bacia localizada em uma área de remanescente florestal, a famosa Florest. Ali também catamos o lixo de toda a área, ato que realizamos diversas vezes neste e em outros locais. Um dos objetivos alcançados foi a possibilidade de submersão e até natação em uma bacia com água vinda de uma nascente próxima, com água limpa em pleno subúrbio metropolitano. Uma pequena grande vitória.

Muitos moradores do Osasco, principalmente as crianças e os jovens, sentem falta de poder nadar nos rios. Eu sinto muita falta disso. Nossa condição humana exige isso. Os antigos contam que nadavam, pescavam e até bebiam água nestes rios. Me dá tristeza e revolta ser impedido de entrar nas águas dos rios pela poluição, mantida principalmente pela ingerência socioambiental da prefeitura e do governo.

A água potável é um bem de valor inestimável, me dá muita tristeza e revolta ver os rios todos poluídos, nascentes assassinadas e todas as barbáries que vêm sendo cometidas contra as águas. Já temos sofrido com o racionamento, e em muitos lugares do mundo a sede mata, a falta d'água só aumenta dia após dia. Se quisermos assegurar que no futuro tenhamos água para beber(e para cozinhar, lavar, banhar, etc), precisamos cuidar disso hoje. Nós já lutamos por isso. Venha você também lutar ao nosso lado, e juntos mataremos a sede da nossa e das futuras gerações.

Criação de parques e praças nos bairros de periferia

A cada dia temos menos árvores, chão de terra e áreas de floresta em nossa cidade. Nos bairros de periferia a situação é ainda mais grave pois não há planejamento socioambiental. É urgente salvarmos da destruição as áreas de vegetação nativa remanescentes.

No Osasco temos pelo menos quatro áreas que podem ser transformadas em parques municipais: três ficam somente nos Osasco, as popularmente conhecidas como "Florest"(ou "Floresta Encantada"),"Chácara"(ou "Chácara da Paraibópolis", ou "Chácara do Osasco") e a chácara ao final da rua João Esperanceta. Na primeira há uma nascente e um rio com nascente próxima. Na segunda, segundo relatos de moradores, havia uma nascente que fora assassinada. Na terceira há uma nascente, e na propriedade ao lado outra nascente, que está sendo assassinada pelo proprietário com um aterramento, mas ela ainda resiste. A quarta área corresponde à todo o leito do Rio Osasco e afluentes, o que o fará passar por vários bairros, dentre eles Arapongas, Vila Nova, Jd. Curitibano, Osasco, Jd. Curitiba e "Olaria"(como é popularmente chamado o "lado colombense do Olaria"). Fato curioso é que ele adentrará ao parque da "Florest", ou fará divisa com este. Na região do Moinho Velho há pelo menos uma área em vista, conhecida popularmente como "Chácara da GMV". Em algumas destas áreas já realizamos várias vezes mutirões de plantação de árvores, limpeza da área e também de rios, córregos e nascentes presentes nelas. Na prática criamos parques e praças comunitários extraoficiais, inclusive com assentos. Praças devem ser criadas em todos os locais aonde for possível, como terrenos baldios, canteiros de rodovia, etc.

Você pode contribuir com este projeto indicando locais que podem ser transformados em parques ou praças. A natureza agradece.

Postos de Saúde com hora marcada e médico homeopata

O que já fizemos e o que precisa ser feito?

Mapeamos os locais que têm plantas medicinais e os conhecedores da Medicina Popular, para que tenhamos condições de indicar para os moradores aonde ir e com quem falar sobre o assunto, mas o ideal é que o nos Postos de Saúde tenham doutores que passem a receita.

Abaixo à máfia farmacológica das drogarias! Queremos Doutores que saibam nos receitar medicamentos naturais, sejam eles homeopáticos, florais, ervas ou outros métodos naturais. Não queremos mais que as drogas químicas sejam nossa única alternativa na doença. E, antes disso, sabemos que "prevenir é melhor que remediar", então devemos implantar itinerários de atenção preventiva aos cidadãos na saúde propriamente dita. Quando algum Doutor ou Assistente Social passou em nossas residências para atendimento preventivo? Aqui em casa jamais! E isso deve acontecer no mínimo trimestralmente, para começarmos, e então diminuir gradativamente este prazo.

O Clínico Geral atualmente ganha com a doença, quanto mais consultas, maior o salário! Isso é absurdo, o correto é que quanto menos pessoas adoecerem, mais ele seja gratificado. Médico deve ganhar com a Saúde!

E podemos sim implantar um sistema de consultas com hora marcada para Clínico Geral em Colombo, basta dar prioridade orçamentária à saúde.

A solução para a integração e para as tarifas

A integração dos ônibus de Colombo e Curitiba têm um custo de 400 mil Reais, segundo o que a URBS e a COMEC informaram-nos extra-oficialmente após a Marcha Pela Integração, em 2009.

Esse valor deve ser custeado inicialmente com os aumentos do preço da passagem ocorridos desde a inauguração do Terminal Roça Grande.

Futuramente, o custeio do transporte coletivo pode passar por uma completa mudança de fonte. Atualmente a fonte de custeio do transporte coletivo são as tarifas, e em alguns casos, com subsídios públicos e venda de publicidade, o que pode diminuir o valor da passagem. Podemos estabelecer o subsídio público como principal fonte de custeio e eliminar as tarifas.

Devemos juntos, enquanto colombenses decidindo os rumos de Colombo, estudar possibilidades e exigir um plebiscito em que decidiremos o melhor caminho, que pode ser, por exemplo, alteração orçamentária, criação de imposto ou taxa, publicidade, distintas fontes de custeio, etc. Enquanto cidadãos, nós devemos exigir nosso direito de decidir se queremos um transporte coletivo tarifado sem subsídios, tarifado subsidiado ou gratuito.

Em relação aos ônibus que farão a integração, defendemos um ligeirinho ou linha direta(que não pare nos pontos) e um alimentador(que pare nos pontos) ligando os terminais Roça Grande e Cabral, passando pelo Santa Cândida.

Integração dos ônibus de Colombo com Curitiba com tarifas justas

            Não é uma promessa, é uma luta!

          Dia 25 de julho de 2009 foi inaugurado o Terminal Roça Grande. Nos dias que antecederam esta data, que tinha tudo para ser uma data festiva, era grande a expectativa da população de poder finalmente utilizar a RIT - Rede Integrada de Transportes, de pagar uma única passagem para ir à quase todos os terminais e pontos da Grande Curitiba. Poucos sabiam da verdade, e foi grandiosíssima a decepção do povo ao constatar que nada mudou: o Terminal Roça Grande serviria apenas como um ponto de baldeação interna, e a plataforma do ligeirinho construída ali não seria utilizada pra nada.

          Indignados com tal situação, nos organizamos, agregamos as Associações de Moradores e demais organizações da sociedade civil que responderam ao chamado da AMJO, e na semana seguinte, dia 1 de agosto de 2009, sábado, às 15h, iniciamos a concentração da manifestação que ficou conhecida como Marcha Pela Integração, da qual fui idealizador e coordenador geral da organização. Por volta das 16h mais de 300 pessoas marcharam do Terminal Roça Grande ao Terminal Santa Cândida(a distâncias entre ele é de aproximadamente 3,9Km apenas, segundo o Google Maps, o que torna ainda mais absurda a ausência de integração), entoando gritos de guerra relacionados ao transporte coletivo de uma forma geral, e adentramos neste último terminal sob os aplausos das pessoas que estavam nele, fizemos o trajeto do biarticulado e finalizamos a marcha com um ato em frente ao terminal.

          Éramos aproximadamente 300. Causamos repercussão, emissoras de rádio e televisão noticiaram o fato. Causamos medo, a Guarda Municipal estava de alerta. As prefeituras de Colombo e de Curitiba, o Governo do Estado do Paraná, URBS, COMEC, empresas de ônibus e demais envolvidos no problema temiam piores consequências caso o movimento se expandisse. Certamente se cada um pusesse a mão na consciência e entendesse a importância de nos unirmos, seríamos 3000, ou 30000, ou mais. O que acontecerá se somente 10000 pessoas se revoltarem?

          Quase 2 anos depois realizamos a 2ª Marcha Pela Integração, dia 25 de maio de 2011, uma quarta-feira, às 6:30h(isso mesmo, 6 e meia da manhã, para pegar o horário de rush, e tínhamos guerreiros lá nessa hora, lutando pela integração e contra as tarifas!). Esta converteu-se em um ato em frente ao Terminal Roça Grande, bloqueando a Rodovia da Uva com faixas em um sistema de pinga-pinga, aproximadamente 5 minutos de bloqueio seguidos de 5 minutos de trânsito livre, até às 10h. A intenção era chamar a atenção da população e da imprensa para os problemas do transporte coletivo e para a solução dos mesmos sem atrasar muito o trânsito, ao contrário do que ocorre com bloqueios feitos com queima de pneus.

          Já se passaram mais de 3 anos desde a inauguração daquele ponto de baldeação erroneamente chamado de terminal e ainda aguardamos a integração. A única solução é rebelião popular. Na próxima vez em que formos chamados à protestar, compareçamos em peso, tornemos a situação insustentável, façamos com que os representantes dos poderes públicos não tenham outra alternativa a não ser resolver o problema! Tarifas justas e integração são apenas alguns dos primeiros passos, unidos temos o poder de eliminar as tarifas e alcançar inúmeras vitórias. O Vereador pode e deve propor na Câmara as soluções para a integração e para as tarifas, auxiliar os movimentos populares na luta pela integração e contra as tarifas, mas somente com muita pressão popular conseguiremos vencer. Não basta eleger um bom cidadão e esquecê-lo, precisamos todos exercer a cidadania constantemente.

Santinho

Salve geral, eis nosso santinho de campanha:

A principal função do Vereador

A principal função do Vereador é encaminhar propostas para votação na Câmara. As propostas de nossa candidatura são construídas colaborativamente, os militantes do Partido, simpatizantes, familiares, camaradas, vizinhos, cidadãos em geral, todos são ouvidos e suas sugestões são levadas em consideração. Daí segue que as propostas são nossas, comunitárias, socialistas, e estão em constante atualização. Desde o início da campanha, além de reorganizar reivindicações históricas, nalgumas das quais já trabalhamos revolucionariamente de forma objetiva, estamos em contato direto e contínuo com a militância e a população em geral, elaborando e reelaborando constantemente "Nossas propostas":

·         Integração dos ônibus de Colombo com Curitiba com tarifas justas;

·         Postos de Saúde com hora marcada e médico homeopata;

·         Criação de parques e praças nos bairros de periferia;

·         Limpeza e preservação de rios, córregos, nascentes e matas ciliares;

·         Incentivo à projetos sócio culturais;

·         Incentivo ao Movimento Hip-Hop;

·         Incentivo às Associações de Moradores;

·         Segurança Comunitária;

·         Garantia das liberdades e direitos constitucionais;

·         Regularização de áreas de ocupação;

·         Lixeiras nas ruas da cidade;

·         Ciclovia na Rodovia da Uva, na Estrada da Ribeira, nas principais vias de cada bairro, ao lado das matas ciliares e ligando os futuros parques da cidade;

·         Barras e demais aparelhagens para exercício físico nos parques, praças, canchas, e demais locais disponíveis;

·         Parquinhos para as crianças em toda a cidade;

·         Pistas de arvorismo nos parques e/ou onde seja possível criá-las;

·         Pistas de obstáculos nos parques e/ou onde seja possível criá-las;

·         Paredões de escalada nos parques e/ou onde seja possível instalá-las;

·         Pistas de Skate em toda a cidade;

·         Quadras poliesportivas abertas 24h para as comunidades.